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Investimentos

10 de Setembro de 2016 as 03:09:07



INVESTIMENTOS - 0 Mercado na 6ª feira: Bolsa cai 3,71%; Dólar sobe a R$ 3,279


Diário do Mercado na 6ª feira, 09.09.2016
 
Semana encerra com realizações deflagradas por fala hawkish de dirigente do Fed e queda do petróleo
 
 
O Ibovespa (57.999 pontos; -3,71%) perdeu os 60 mil pontos na sessão de hoje refletindo o retorno, mesmo que pontual, da elevação da aversão a risco a nível global.
 
O movimento foi desencadeado por uma maior probabilidade de aumento de juros nos EUA por conta da fala do presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, que destacou que a alta gradual é “apropriada”, além da forte queda na cotação do petróleo.
No Brasil, refletindo esse comportamento externo, o índice já abriu em queda, que foi se acentuando e consumou praticamente toda a queda do dia até por volta das14h30min (houve ainda um ligeiro deslize nos 15 minutos finais.
 
Preliminarmente, o giro financeiro da Bovespa foi de R$ 8,20 bilhões, com o mercado à vista somando R$ 7,72 bilhões. Hoje, ocorreu uma queda generalizada, e os destaques de baixa do dia, entre as blue chips, foram as ações da Petrobras, Vale e Bradesco.
 
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No último dado disponível, no dia 6 de setembro, ocorreu entrada líquida de capital externo de R$ 316 milhões, passando a acumular saldos positivos de R$ 956 milhões em setembro e de R$ 15,97 bilhões em 2016.
 
Na agenda econômica (pg.3 do relatório anexo), domesticamente, o IPCA (inflação ao consumidor oficial) variou +0,44% em agosto, desacelerando versus +0,52% em julho, vindo quase em linha com as estimativas de mercado.
 
Em 2016, o indicador acumula agora +5,42%, ao passo que a variação em 12 meses mostrou leve elevação, indo a 8,97% em agosto, ante +8,74% em julho, mas, não perdeu sua tendência descendente.
 
Decompondo o índice geral, os preços administrados inverteram o comportamento do mês passado e avançaram 0,26% contra contração de 0,10% em julho, enquanto os preços livres desaceleraram para 0,50% versus o avanço de 0,72% de julho.  Já o subitem serviços avançou 0,59%, pouco variando sobre o 0,62% da medição anterior. 
 
China
 
Externamente, nesta madrugada, dados chineses de inflação ganharam destaque e reascendem discussões sobre possíveis estímulos vindos de Pequim. A inflação ao consumidor, no comparativo anual desacelerou para 1,3% em agosto, ante 1,8% medido em julho, recuando mais em relação ao teto estipulado pela de 3% pelo governo local e vindo abaixo das estimativas de mercado, em 1,6%.
 
Já a pressão de preços no atacado, que já vem apresentado viés deflacionário há cerca de 4 anos, variou -0,8% no comparativo de agosto 2016/2015, registrando uma menor queda ante o -1,7% medidos em igual período no mês passado e vindo ligeiramente melhor do que as projeções de mercado, em -0,9%.
 
 
Alemanha
 
Na Alemanha, principal economia da zona do euro, a balança comercial sofreu um inesperado tombo ao apresentar em julho um superávit de apenas 19,5 bilhões de Euros, frente a 24,7 bilhões medidos em junho, desapontando o mercado, que previa 23,7 bilhões.
 
 
Brasil - Câmbio e Juros Futuros
 
No mercado de câmbio (interbancário), catalisada pelo movimento de elevação ao risco vislumbrado no dia, a divisa norte-americana finalizou esta sexta-feira cotada a R$ 3,2790 (+1,96%). Com o movimento, a moeda oscilou +0,89% na semana e passou a acumular +1,64% no mês, -17,22% no ano e -13,67% em 12 meses
 
Nos juros futuros, na esteira do incremento à aversão a risco em âmbito global, toda a estrutura a termo da curva de juros elevou-se, com maior viés evidenciado na ponta longa, cujos vencimentos dispararam. Já o CDS brasileiro de 5 anos acompanhou a piora do humor dos agentes e subiu a 255 pontos ante 245 na sessão anterior, mas, inferior aos 258 pts da sexta-feira passada (2/set).
 
 
Bolsas no Exterior
 
Nos mercados estrangeiros, na Ásia, bolsas majoritariamente em queda, percutindo a manutenção da política monetária do BCE da véspera, bem como, uma elevação de tensões geopolíticas oriunda de uma rodada de testes nucleares por parte da Coréia do Norte.
 
Na Europa o dia também foi de mercados no vermelho, com pressões vendedoras apoiadas na fala de Rosengren do Fed, além do fraco dado da balança comercial alemã.
 
Nos EUA, em meio a uma agenda pouco significativa, a fala do dirigente do Fed de Boston foi o principal direcionador para o firme recuo dos mercado acionários.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 6ª feira, 09.09.2016, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T , RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T , RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS





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